segunda-feira, 2 de abril de 2012
" E eu venho morrendo aos poucos, em feridas que a todo tempo eu insisto em toca-las, ou mesmo em colocar alguma coisa que machuque em cima. Eu insisto em me trancar e não deixar que ninguém saiba o que se passa, porque a ferida é minha e só pertence a mim, então eu me sinto no direito de preserva-la, o que é uma pena pra quem olha de fora e fica na curiosidade e expectativa para ver minha ferida, como quando você se machuca e todos pedem pra você tirar o curativo de cima pra ver em que estado ela está, mas não, eu gosto da minha ferida como ela está, o estado dela assustaria aos outros de fora embora eu já esteja acostumada, já ta fazendo parte de mim, minha ferida é o que me faz lembrar que eu não estou só, tem alguém tentando cura-la. Se algo dói é porque eu ainda estou viva! " (Gislayne Souza)
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