terça-feira, 29 de novembro de 2011



" Ela simplesmente calou-se, pensou que por instantes merecia sua solidão, e estava ali para nala além de refletir, sentada naquele local como de costume, olhou pela janela e viu uma pequena fresta de luz entrar, reparou que por alguns minutos ela sumia e voltava, lembrou-se das nuvens lá em cima, que lhe davam esse poder, se sumir, de voltar, hora mais intensa, hora mais fraca, hora desaparecera, imaginou que com as pessoas também era assim, elas iam, voltavam, mas o que tinha de ficar iria permanecer pra sempre, as coisas que são verdadeiras, só essas permanecem intactas, lembrou-se da noite, ai pensou consigo 'A noite leva embora essas frestas até que amanhã elas possam voltar, mas enquanto não voltam fica-se só esperando', foi quando começou  a imaginar a noite que por fim lhe veio a cabeça que até a noite tinha suas frestas, mas embora estas também estivessem distantes elas não a tocavam, mas estavam ali, eram as estrelas que brilhavam para que ela pudesse não esquecer do sol no outro dia, não a tocava, mas brilhavam intensamente, a anos luz daqui, não a tocava, mas a distancia contemplava e lhe lembrava sempre 'Tu hoje tens uma fresta distante, mas espere mais um pouco, que amanhã terás grandes frestas bem próximas a ti' "(Gislayne Souza)






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