segunda-feira, 12 de dezembro de 2011



" Ela delicadamente o olhou, lembrou-se de uma porção de coisas enquanto o olhava, mas não pronunciou nada, sabe, existem algumas coisas que não precisam ser ditas em palavras, até porque pra falar algumas coisas elas não são suficientes, mas veja que absurdo, 'se levarmos em consideração as palavras técnicas e científicas, devem existir cerca de 600 mil palavras na língua portuguesa', 600 mil palavras e nenhuma que falasse mais que um olhar, em apenas um olhar, disse-lhe tudo que queria, ela  delicadamente sorriu, cada novo sorriso a descoberta de um novo detalhe, em jeitos, gestos, respiração..., cada detalhe aparentemente imperceptível era cuidadosamente guardado na sua mente, delicadamente o encarou, repreendeu mentalmente cada imaginação do que poderia estar ocorrendo, ali, em outro local, queria apenas vivenciar, e como toda vivencia deve baseada em realidades apenas continuava..., delicadamente calculava, cada movimento frio e aparentemente sem sentimento, não estava ali para modificar roteiros previamente escritos e relações previamente estabelecidas, delicadamente seguia como se tudo estivesse bem, mas não estava!"(Gislayne Souza)

Nenhum comentário:

Postar um comentário